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cultura oficeless

Cultura Officeless

Sabemos que planejar não é o forte do povo brasileiro, e isso se reflete, principalmente, nas grandes cidades, onde temos todo tipo de deficiência. Por tal razão, nesta semana, resolvemos falar sobre um tema que eu entendo que é de grande relevância: o trabalho à distância (officeless). Imagine uma empresa que vale US$ 11 bi. Agora, imagine, também, como devem ser as instalações dessa empresa – quantas pessoas, computadores, telefones e etc. Se você, assim como muita gente, imaginou um escritório robusto e lotado, está completamente errado. O maior repositório de desenvolvimento de softwares do mundo (atualmente adquirido pela gigante de tecnologia Microsoft) o time da GitLab, tem cerca de 700 funcionários distribuídos em 55 países. Todos eles trabalham de suas próprias casas!

O tema que intitula esta postagem é tão falado, atualmente, que acabamos deixando passar despercebido que já começamos, há algum tempo, a conviver com novas relações de trabalho, nas quais valorizamos cada vez mais as pessoas em detrimento a seus endereços comerciais ou paredes que delimitam seus espaços de trabalho. Bastante coisa evoluiu desde o início da era “.com”, mas, desde os primeiros passos do avanço das comunicações digitais, entendia-se que o dinamismo nas relações seria desenfreado e que, mais que apenas atualizações tecnológicas, passaríamos por revoluções nas maneiras de agir e pensar o trabalho.

Cremos que braços e mãos dão lugar a mente e coração

Caminhamos em crescimento exponencial nas soluções de automação e inteligência artificial focadas na execução de tarefas com pouca ou nenhuma interferência humana. Deste modo, é evidente que muitas profissões se extinguiram e, paralelamente, outras irão surgir, deixando no ar a pergunta: o que será exigido dos profissionais do futuro? Entre habilidades e competências, destacam-se as que trazem a capacidade de resolução para problemas complexos. Desta forma, há uma valorização dos aspectos criatividade, habilidades sociais, auto-conhecimento e disciplina.

“Os trabalhadores do futuro passarão mais tempo em atividades nas quais as máquinas são menos capazes, como gerenciar funcionários, aplicar expertise e comunicar-se com outras pessoas. Eles passarão menos tempo em atividades físicas previsíveis e na coleta e processamento de dados, onde o desempenho das máquinas já supera o dos seres humanos. As habilidades e capacidades necessárias também mudarão, exigindo mais habilidades sociais e emocionais, além de capacidades cognitivas mais avançadas, como raciocínio lógico e criatividade.”

Mckinsey, Future of Work 2017

O futuro que estamos vivendo hoje!

Como citado na introdução, o futuro de que tanto falamos não é tão futurista assim! Trago para vocês ótimos exemplos das características citadas acima que estamos vivendo aqui dentro de nossa empresa. Acreditamos que essa liberdade e flexibilidade traduzirá boa parte das mudanças positivas no âmbito das relações de trabalho daqui em diante, tendo orgulho de contribuir para que ações do tipo sejam possíveis. Por exemplo: Ricardo é um membro de nossa equipe de engenharia de desenvolvimento que trabalha, já há algum tempo, conosco aqui no Brasil. Agora, em sua nova fase matrimonial, irá viver em Barcelona, na Espanha. Alex, seu chefe, nos questionou: por que ter que abrir mão dele? Decidimos, então, fazer de forma mais efetiva e mantê-lo – algo que, inclusive, já foi feito anteriormente, com um outro velho e querido colaborador, o Allan, que, hoje, vive com sua família no Canadá. Fechamos questão, e todos nós topamos fazer com que ele continue conosco. Estamos todos muito felizes por estarmos fazendo isso: quebrando paradigmas – e, mais que isso, facilitando a vida dele e a nossa. O quanto não estamos, ambos os lados, poupando com isso? Outro case que entendo que mereça destaque é o da TIM, que criou, já há algum tempo, como norma, que cada um de seus funcionários trabalhe, 1 dia por semana, em casa. Entendo que ambos os lados (empresa e colaborador) ganharam com isso Por fim, voltando a onde estamos envolvidos, informo que começamos a desenvolver um projeto em que os clientes estão no Brasil, e brasileiros expatriados (que estão fora do Brasil) estarão, de forma remota, atendendo esse público – todos eles dentro de seus ambientes residenciais. Tudo isso é possível com nossa tecnologia (#Juntos).

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