Prezados, antes de mais nada, espero que todos estejam bem ao receberem esta mensagem.
Sabemos que estamos vivendo um momento muito atípico da humanidade – quem sabe, talvez, algo jamais vivido de forma tão intensa.
Existem problemas de todo o tipo e de toda ordem. Há, também, os que irão padecer e os que irão se fortalecer neste momento.
São muitas perguntas ainda sem resposta e uma coisa é certa: temos, mais do que nunca, que agir de modo preditivo, criativo e com foco inicial na sobrevivência das pessoas e dos negócios.
Fazendo uma curta rápida e simples análise de nosso último mês, diria que, de um lado, estamos muito bem:
- Não perdemos faturamento até aqui;
- Tivemos que trabalhar muito mais horas do que o normal para implantação e readequação das operações;
- Tivemos que crescer nossa infraestrutura;
- Tivemos que atender muita gente de forma diferente, em um modelo que entendo que não tem mais volta: o home office ou como dizem o “novo normal”.
Para nós, foram relevantes mudanças as de levar nossos clientes 100% para a nuvem e, depois disso, levá-los para o home office.
Lembro que nosso caso não é simplesmente transferir um ramal de PABX ou uma operação de atendimento com baixos recursos tecnológicos, e sim fazer com que canais Omnichannel de alta demanda, todos com as suas necessidades e particularidades de velocidade, estabilidade e segurança funcionem de forma fluida permitindo a melhor experiencia ao cliente, acreditem é bem complexo, infraestrutura de rede e servidores, telefonia, discador, gravador, portal de voz, atendimento ativo e receptivo, canais digitais, SMS, e-mail , WhatsApp, redes sociais, inteligência, controle e gerenciamento das operações, proteção de dados e SLAs acima de 99%.
Confesso que não é nada fácil tentar explicitar tudo o que dominamos e entregamos.
Como descrito acima, mesmo no meio de uma crise, estamos trabalhando muito mais, investindo e tentando crescer, o que, sem ajuda, com certeza, poderá ter que ser interrompido. Ninguém, em momento algum, pode fazer tudo isso de forma a parecer um herói que aparece do nada e, sendo diferente, por qualquer razão, passa por tudo isso de modo a não necessitar de ajuda. Com certeza, todos estamos necessitando de ajuda – diferentes tipos, mas ainda assim, ajuda.
Explico o que está ocorrendo em nosso caso: temos demanda até mais do que o normal de nossa base de clientes e vários prospects. Ocorre que todos nos pedem quatro coisas:
- Mais investimento;
- Renegociações, crédito e prazos;
- Mais horas trabalhadas; e
- Redução de custo por um período de, no mínimo, 3 meses, do que pensam ser o pico da crise.
Sem ajuda, entendo que não conseguiremos fazer isso e, por tal razão, me manifesto.
Estamos vendo um movimento ainda tímido dos governantes, bancos, alguns poucos fornecedores, parceiros e até da sociedade como um todo.
Em minha opinião, temos que fazer muito mais, de forma mais rápida e desinteressada (sem se aproveitar do momento), para que, com isso, possamos, primeiro, interromper todos os diferentes tipos de problemas – e, mais do que isso, revertê-los.
Na crise de 1929, tivemos a política do “New Deal”. Em síntese, “uns têm que abrir buracos e outros terão que fechá-los, pouco importa qual a razão”. Ocorre que temos que fazer isso.