Transformação Digital – sem talentos pode não acontecer
Estamos em um período de grandes transformações em todos os sentidos. Isso nos leva a ter que, cada vez mais, buscar conhecimento e alternativas para nosso atual cenário.
Uma de nossas melhores alternativas é através da Transformação Digital, que tem se comprovado necessária ao crescimento das empresas e também da sociedade como um todo.
Isso nos gera um grande desafio, temos que repensar tudo o que fazemos e como fazemos, e a resposta não ocorre de maneira simples, pois necessitamos estar muito atentos às diferentes frentes a serem trabalhadas. A principal delas são os talentos – material humano, que sempre foi e será o que faz qualquer transformação acontecer. Portanto, falar em Transformação Digital sem antes pensar e investir em educação e geração de oportunidades torna esse desafio bem mais complexo. Dito isso, para esta semana trago material de apoio que recebi da Futurecom Digital com o título: Transformação digital vai aportar R$ 845 bilhões em investimentos no Brasil até 2024
Exceção no cenário econômico brasileiro, o setor de tecnologia da informação e comunicações tem sérias condições de influenciar o crescimento nos próximos anos. Como apresentado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais – Brasscom no dia 23 de março durante o Brasscom TecFórum, as tecnologias relacionadas à transformação digital, mobilidade e conectividade vão despejar R$ 845 bilhões em investimentos no país entre 2021 e 2024. No campo das atividades de transformação digital, os dados da Brasscom, a partir de levantamentos das consultorias Frost & Sullivan e IDC, ressaltam o papel da computação em nuvem, principal alavanca dos mencionados investimentos, especificamente estimados em R$ 181,9 bilhões nesse período, em acelerado ritmo de crescimento de 20% ao ano. “Temos uma mudança de perfil. A nuvem passa a ser a grande tecnologia de transformação digital, com crescimento expressivo e trazendo benefícios a toda economia brasileira”, ressaltou durante o TecFórum o presidente executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
Ao destacar o “impressionante crescimento das tecnologias na nuvem acima de 100% na comparação ano a ano”, a Brasscom mostrou que esse futuro próximo é calcado no forte desempenho medido em 2020. O setor de TICs como um todo cresceu 5,1% no ano passado, chegando a R$ 216 bilhões – sendo R$ 190,9 bilhões no mercado interno e R$ 25,4 bilhões em exportações.
A maior fatia, 72%, ou R$ 106,4 bilhões (alta de 3,9% sobre 2019), foi movimentada em software (R$ 36 bilhões) e serviços (R$ 70,4 bilhões). Já o segmento de hardware girou R$ 84,4 bilhões (alta de 3%), com especial participação da produção de dispositivos (R$ 71,2 bilhões), em que houve crescimento de 5,2%.
A nuvem se destacou tanto em software como em serviços. Os programas relacionados a nuvem giraram R$ 11,8 bilhões em 2020, contra R$ 24,1 bilhões do chamado software ‘tradicional’. Mas enquanto esse último recuou 13,5% no ano passado, o software de nuvem cresceu 165,8%. Em serviços, infraestrutura de nuvem representou R$ 10,5 bilhões, o que significou alta de 127,8%.
A Brasscom também reforçou a leitura do segmento de computação em nuvem como elemento chave na infraestrutura de TI. Os gastos com IaaS e PaaS em nuvem pública devem atingir US$ 3 bilhões em 2021, ou R$ 12 bilhões no câmbio médio utilizado, o que representa um crescimento de 46,5% em relação a 2020. Segundo ainda a entidade, além da nuvem outros vetores de investimentos até 2024 são Big Data (R$ 77,2 bilhões e alta de 13% ao ano); internet das coisas (R$ 74,3 bilhões, 29% ao ano); robótica (R$ 31,4 bilhões, 6% a.a.); segurança da informação (R$ 16,2 bi, 13% a.a.); redes sociais (R$ 14,1 bilhões, 19% a.a.); inteligência artificial (R$ 11,5 bilhões, 31% a.a.); blockchain (R$ 3,8 bilhões, 65% a.a.); realidade virtual (R$ 2,2 bilhões, 40% a.a.); e impressão 3D (R$ 0,7 bilhão, 15% a.a.).
Fonte: Abranet